quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

O que me pediste

Pedes-me que defina o que sinto. Podia passar o dia a tentar descrever tudo o que vai na minha cabeça, mas nem eu sei o que lá vai. Estou perdida no meio de emoções fortes e sentimentos bons que se tornaram em tormentos. Estou perdida em mim. Cheguei à conclusão, e como resposta ao que me pediste, que já senti tanto e tão forte, que agora não sinto nada, nem a mínima vontade de viver. 
Tinha sonhos, tinha ambições e muitas expectativas. Tinha... Comecei a ver os sonhos a fugirem-me por entre os dedos, como a areia límpida foge das mãos. As expectativas eram isso mesmo, expectativas, nada foi como  idealizei. E AGORA? Vivo (se é que se pode chamar a isto viver) sem nada do que tinha, vivo uma desilusão profunda e uma esperança fingida de voltar a ser Eu, Eu feliz. 
A vida não é tão fácil como pensava, é dura e injusta. Transforma-nos e torna-nos frios. Agora tenho medo de sonhar. E que mal maior me podia acontecer, senão perder os sonhos? O que sempre guiou os homens...

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